Amigos, para aqueles que seguem a causa de respeito e amor aos animais não-humanos, um assunto sempre em pauta é o vegetarianismo. Assunto este muito polêmico.
Não temos aqui a pretensão de abordar tudo o que envolve este assunto, mas esclarecer alguns dos mitos mais importantes sobre este estilo de vida.
Certamente, a maioria das pessoas se torna vegetariana por amor aos animais não-humanos, existem aquelas que deixam de ser onívoras para uma vida mais saudável ou simplesmente por não gostarem deste tipo de alimentação. Todos os motivos são justificáveis. A questão é: não se deve tomar uma atitude radical, pois, na grande maioria das vezes, o corpo terá “vontade” de voltar à antiga alimentação. Esteja bem claro, não por que o ser humano não vive de maneira saudável sem a carne, mas porque estar acostumado com um tipo de alimentação e de uma hora para outra abster-se dela, trará a falta. Deve-se lembrar que o progresso é lento, porém continuo.
“(…)à medida que o senso moral predomina, a sensibilidade se desenvolve, a necessidade da destruição diminui; termina mesmo por se extinguir e por tornar-se odiosa; então, o homem passa a ter horror ao sangue.”
(Kardec, A Gênese, 1868)
Nossas necessidades diárias são supridas basicamente por energia, proteínas, vitaminas, minerais e nutrientes funcionais. Estamos acostumados a ler/ouvir que determinado ingrediente/alimento é rico neste ou naquele nutriente, por exemplo, o feijão é rico em ferro, quando afirmamos isto, acabamos cometendo alguns erros, um dos mais comuns e achar que o feijão é apenas fonte de ferro. Todos os alimentos possuem mais de um nutriente, mas contém diversos outros.
O vegetarinismo é dividido em 4 grupos:
1) Ovo-lacto vegetariano: não consome nenhum tipo de carne, consome ovos e leite;
2) Lacto-vegetariano: não consome nenhum tipo de carne e ovos, consome leite;
3) Vegetarino restrito ou puro: não consome carne, leite, ovos, mel e derivados;
4) Vegano (do ingles vegan): não consome carne, ovos, leite, mel e derivados; não utilizam vestuários com material de origem animal e nem produtos que testam em animais.
A verdade é a seguinte: é possível viver saudavelmente sem carne, vejamos os mitos mais comuns:
1) MITO: Os vegetarianos não consomem proteína o suficiente;
VERDADE: Os vegetarianos não consomem proteína em excesso, com dieta corretamente balanceada! Normalmente, quem come carne come proteína em excesso, o que sobrecarrega o corpo.
2) MITO: As proteínas vegetais são imcompletas e não são tão boas quanto proteína de origem animal;
VERDADE: Uma alimentação vegetariana variada supre as necessidades. A qualidade também depende da fonte usada, sendo que existem proteínas vegetais melhores que as animais.
3) MITO: As proteínas vegetais devem ser todas consumidas de uma só vez para serem completas, além de não serem bem digeridas;
VERDADE: As proteínas vegetais devem ser consumidas ao longo do dia e sua digestibilidade varia, daí também a importância de ter uma dieta balanceada e variada.
4) MITO: Os aminoácidos das proteínas vegetais estão desbalanceados e alguns aminoácidos essenciais só existem em proteína animal;
VERDADE: TODOS os aminoácidos essenciais são encontrados abundantemente em fontes vegetais.
5) MITO: Só os vegetarianos precisam tomar suplementos;
VERDADE: Muitos onívoros têm deficiência nutricional, pois não consomem uma dieta balanceada. Os veganos precisam suplementar-se com a vitamina B12, já que não consomem nenhum produto de origem animal e esta vitamina está presente apenas nestes produtos (ovos e leite, pr exemplo).
6) MITO: Os vegetarianos adoecem facilmente;
VERDADE: As pesquisas mostram que a dieta vegetariana proporciona melhores condições para uma vida mais longa e saudável. As estatísticas apontam que o risco de ataque cardíaco, câncer, osteoporose e outras doenças degenerativas é menor em vegetarianos.
7) MITO: A dieta vegetariana não é adequada para crianças, adolescentes, gestantes, idosos ou atletas;
VERDADE: Quando bem planejada, esta dieta é adequada para qualquer idade, estado físico, atividade física e doenças
8) MITO: Se eu não comer carne, não terei nada para comer.
VERDADE: A dieta vegetariana é, sem dúvidas, mais trabalhosa, porém mais criativa e saudável. É realmente difícil retirar a carne das refeições, pois a maioria das pessoas está muito acostumada e a carne acaba sendo a protagonista das refeições. Isto dependerá de sua vontade e filosofia, aos poucos, sem radicalismo, você irá descobrindo novos sabores, novas cores e a carne será retirada do prato sem deixar saudades!
Passo a passo para o vegetarianismo:
- Lembre-se: a mudança não deve ser radical;
- Não tire, substitua aos poucos;
- Diminua a carne por semana;
- Escolha um dia da semana para não comer carne. Já ouviu falar sobre Segunda Sem Carne?
- Uma vez por semana diversifique o arroz com feijão (exemplo: arroz integral e lentilha);
- Aumente uma fruta por dia e um vegetal na salada;
- Coma uma castanha todo o dia (castanhas são ricas em ômega 3 e também fonte de proteína);
- Consulte sempre um nutricionista! Ele é o profissional mais indicado para auxiliá-lo!
- Consulte sempre um nutricionista! Ele é o profissional mais indicado para auxiliá-lo!
As informações aqui expostas foram retiradas do curso Alimentação e Evolução Espiritual (esta palestra foi ministrada por uma nutricionista) e conhecimentos adquiridos em sites de confiança, acesse: www.alimentacaosemcarne.com.br; www.vegetarianismo.com.br; www.sbv.org.br e www.europanet.com.br/vegetarianos
http://animaiseoespiritismo.blogspot.com
Olá Milton! Ficamos muito felizes que esteja divulgando esta causa em seu blog! Juntos somos melhores!
ResponderExcluirUm grande abraço e muito obrigada!
Fernanda
Animais e o Espiritismo